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Brasil brilha na ginástica artística feminina e conquista a medalha de prata na final por equipes

Quatro das cinco integrantes da equipe recebem o Bolsa Atleta. Meta agora é conquistar o maior número possível de pódios no individual geral e nas finais por aparelhos para superar a marca do Pan de Lima-2019, com 11 medalhas

Medalhistas pan-americanas: a força das mulheres da ginástica artística brasileira se confirmou nos Jogos de Santiago 2023 neste domingo (22). Após garantir vaga na Olimpíada de Paris e conseguir a inédita prata no Mundial da Antuérpia, na Bélgica, a equipe feminina de ginástica do Brasil repetiu a dose e levou a prata por equipes no Chile. Com isso, igualou o melhor resultado do país em Pans. No Rio-2007, o Brasil também ficou com a prata.

Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Carolyne Pedro somaram um total de 161,564 pontos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Destaque para as notas de Rebeca Andrade, que ficou em primeiro no salto e em segundo nas barras assimétricas e na trave. No solo, Flávia ficou em terceiro. Ela falou sobre a conquista da medalha. “Para gente este ano tem sido muito importante, para mim, principalmente, eu vim de uma cirurgia, então estar aqui ganhando essa medalha é muito importante. É agradecer a minha família, à comissão técnica, ao povo brasileiro que torce muito pela gente, isso tem sido muito importante”, disse.

O Governo Federal investe na ginástica por meio do Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte para o alto desempenho. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Júlia Soares e Carolyne Pedro são bolsistas.

Júlia falou sobre sua estreia no Pan. “É minha primeira vez nos Jogos e estar com essa medalha no peito é muito gratificante. Poder chegar no Pan e mostrar todo o trabalho é muito incrível”. A ginasta destacou ainda a importância de receber o Bolsa Atleta. “É muito importante ter esse apoio do Ministério, não só para mim, mas para todos os atletas. É um incentivo a mais para gente levantar todo dia e querer ser atleta”, disse.

Rebeca Andrade destacou a vitória em equipe. “É meu primeiro Pan e para mim é muito importante ganhar em equipe, estar junto das meninas e mostrar todo o nosso trabalho. Voltar para casa com essa medalha é algo extremamente gigante para mim”, festejou.

Em Santiago, o objetivo das atletas é repetir ou melhorar o desempenho de Lima 2019, quando o time conquistou 11 pódios, sendo o bronze por equipes. Nos próximos dias, serão disputadas as provas do individual geral e as finais por aparelhos.

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